sábado, 5 de março de 2011

BIOLOGIA DA CONSTRUÇÃO "Aprenda a conviver com o planeta"


                                 Druidismo a busca "Eco"


Nas brumas do território que hoje chamamos Portugal, nasceu, como é comprovado pelos seus monumentos megalíticos, uma prática ancestral de celebrar a comunhão entre a Terra, o Mar, o Céu através da espiritualidade do homem. Este antigo processo abre-nos a porta para a sabedoria das pequenas coisas que todos possuímos, mas que nos são desconhecidas. Foi aqui nas Terras da Serpente, que os primeiros homens sabedores do amplo Amor à Terra adquiriram o conhecimento mais profundo do Caminho da Vida, participando em todos os ciclos da Mãe Terra.

Os nossos antepassados, acreditavam na beleza do Mundo, partiram da Terra da Serpente, espalhando-se pelo Continente europeu, construindo monumentos de pedra e alinhamentos, espalhando a Nova do percurso do cerne da Terra. A vida ligada a todas as coisas que pertencem a este grande universo é celebrada pelo respeito e união ao Mundo Universal.


Na chegada do Cristianismo ao nosso território, os Druidas, magos, acolheram e adoptaram-no com grande entusiasmo.


O Cristianismo Primitivo assemelhava-se à prática ancestral da prática dos Druidas.

Neste contexto, ainda hoje, muitas celebrações cristãs realizadas na nossa comunidade tem origem nestes antigos rituais.


As nossas festas populares e as igrejas construídas sobre antigos focos de celebrações primitivas e em honra da Nossa Senhora, têm um simbolismo muito idêntico às crenças dos nossos antepassados.


Assim sendo, o pilar do nosso território tem provavelmente no cristianismo matriarcal uma base druídica.


Porém, ao longo do tempo o cristianismo evoluiu para um estado mais organizado e mudou o significado antigo da crença, criando leis rígidas que regulam a fundamentação do catolicismo.


Hoje o cristianismo é assumido como um dos pilares que caracteriza a nação portuguesa, sendo o druidismo vivido como uma filosofia que completa a religião.


Mandamentos de um druida


1- O amor à Terra, ao Planeta e ao mundo Selvagem


Um druida não mal trata nem mata um animal sem uma causa de sobrevivência.


2- O amor à paz


O druida negocia a paz e ilumina a corrupção, egoísmo…ignorância.


3- Amor à Beleza, à Arte e favorecendo a criatividade


4- Amor à Justiça


Utilização da justiça restaurativa.


5- Amor aos contos e Mitologias tradicionais;


6- Amor à História e aos Feitos dos Antepassados, conhecendo a nossa identidade genética;

7- Amor às árvores, plantando florestas, protegendo-a e evitar a todo o custo os incêndios (tão tradicionais na nossa cultura de ignorância);


8- Amor aos animais, vendo-os como sagrados e orientadores;


9- Amor às pedras, construindo marcos e sinais;


10- Amor à verdade e à palavra - a palavra é sagrada;


11- Amor ao corpo, respeitando a sexualidade como algo sagrado, aceitação da sexualidade.


12- Amor aos astros e ao universo;


13- Amor ao nosso semelhante, promovendo laços comunitários;


14- Amor à vida, celebrando-a;


15- Amor à Língua portuguesa, respeitando as expressões e os dialectos nacionais, excluindo os estrangeirismos do léxico português.


16- Amor ao patrimônio, respeitando todas as manifestações arquitetônicas e tradicionais, promovendo a sua requalificação e preservação;


17- Amor ao clã, construindo laços familiares com outros grupos;


18- Amor a toda a lusofonia, interagindo com os descendentes de Portugal;


19- Amor ao lugar onde nascemos e vivemos;


20- Amor às vidas passadas que influencia a nossa viagem genética;


21- Amor ao tempo;


22- Respeitar os idosos como fonte de conhecimento e as crianças;


Os nossos antepassados espalharam-se pelos cinco continentes, contribuindo para o casamento entre várias “raças, fazendo com que haja a chamada ligação de sangue entre os vários países que compõem o mosaico luso-descendente".

Esta ligação genética, muitas vezes escondida, é sempre uma fonte de riqueza do padrão lusitano. Neste mosaico estão os povos de África, judeus safaritas espalhados pelos continente americano, ameríndios do Brasil, USA e Canadá, Índia, Austrália e Novazelândia (Oceânia), Indonésia, Japão, China, Galiza e Europa atlântica




Solução natural

O tráfego de dados na Internet cresceu por um fator de 15.000 nos últimos 15 anos.


Mas, ao longo desse mesmo período, não houve nenhuma atualização significativa da própria internet: os pacotes de dados ainda são transportados do mesmo jeito, seguindo fórmulas que, segundo Liotta, dificilmente poderiam ser chamadas de inteligentes.


Mas isso precisa mudar rapidamente, diz ele, porque o crescimento da internet será ainda maior no futuro próximo por causa de tendências como a emergência dos vídeos em HD, da computação em nuvem e da "Internet das Coisas".




Internet da Coisas

Ao longo dos quinze anos estudados por Liotta, o número de usuários da internet passou de 36 milhões para 2 bilhões.


Como a população da Terra se aproxima dos 7 bilhões de pessoas, isso significaria uma queda na taxa de crescimento futuro da internet?


Não, simplesmente porque a grande horda de futuros novos usuários da internet não consistirá de pessoas, mas de coisas.


Equipamentos e sistemas serão cada vez mais conectados. E os PCs e smartphones de hoje em breve serão seguidos pelos carros, geladeiras, termostatos, sensores médicos, sistemas de segurança e até mesmo brinquedos, para citar apenas alguns


 
Tráfego nas nuvens

Isto virá se somar a todo o tráfego extra de dados causado pelo aumento do uso de streamings de vídeo de alta qualidade - sem contar o aumento do número de usuários que passam a postar vídeos, devidamente munidos de suas câmeras HD.


Há também a tendência para a nuvem de computação: pessoas e empresas não mais comprarão hardwares e softwares caros, eles usarão sistemas de terceiros aos quais estarão conectados pela internet.


Apenas um exemplo disto são todas as ferramentas oferecidas pelo Google. Como resultado, o tráfego de dados que anteriormente esteve restrito aos muros de sua casa ou escritório será cada vez mais transportado através da internet.



Aplicações futuras

Mas até agora só falamos sobre fatores de crescimento de coisas que já conhecemos, adverte Liotta.


Quem saberia falar sobre as novas aplicações que ainda estão por surgir, trazendo com elas um tráfego de dados ainda maior? - apenas como lembrete: há 7 anos, o YouTube não existia.



Mais complexo que o cérebro humano

Para o pesquisador, a internet já é atualmente muito mais complexa do que o cérebro humano. Mas o protocolo que ela usa é muito mais simplório.


Por exemplo, todos os pacotes de dados na internet são tratados da mesma forma: um streaming de vídeo têm exatamente a mesma prioridade que um e-mail.


E, enquanto não importa muito se um e-mail levar um minuto para chegar ao seu destino, uma diferença de menos de um segundo em um fluxo de vídeo é suficiente para causar irritação.


Um problema adicional é que o transporte de dados está longe de ser perfeito: atualmente, 1 em cada 10 pacotes de dados nunca chega ao seu destino, e tem de ser reenviado.




Redes cognitivas

Então as coisas têm que mudar. Mas como?


Liotta acredita que a solução está nas "redes cognitivas" redes inteligentes, capazes de aprendizagem.


Uma das coisas das quais ele tira sua inspiração é o conhecimento sobre as redes biológicas e neurais, que são o resultado de milhões de anos de evolução.


Por exemplo, um fator comum entre as redes evoluídas naturalmente é a utilização de percursos curtos, para que os dados não precisem passar por mais do que um punhado de nós para chegar ao seu destino.




Formigas

Pode-se recorrer a diferentes domínios do conhecimento para criar melhores protocolos de rede. A auto-regulação, ou "redes autonômicas" é uma delas.


Um bom exemplo é o sistema nervoso autônomo humano, que controla as funções fisiológicas inconscientes, sem necessidade de qualquer intervenção consciente - a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo.


Outra fonte é a "aprendizagem de máquina", em que os sistemas são programados de tal forma que eles aprendem a desempenhar melhor as suas funções através de tentativa e erro.


Outra área na qual as soluções podem ser encontradas é nas redes biologicamente inspiradas.


Como a natureza organiza as redes? Um exemplo é a maneira pela qual as abelhas e formigas são capazes de navegar. E a maneira pela qual todos os vagalumes entram em sincronia, acendendo ao mesmo tempo. Estes também são exemplos de estruturas de rede.


"Queremos enfatizar o fato de que os melhores resultados são obtidos quando se pensa "Quânticamente' não apenas na escala das conexões, mas também numa perspectiva global da rede."




Projetos e Consultoria
Arquitetura e Biologia da Construção
"Princípios da arquitetura saudável e biológica em projetos"

Welton Santos
espec. arquiteto e biólogo da construção
São Paulo - SP - Brasil






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