terça-feira, 16 de outubro de 2012

BIOLOGIA DA CONSTRUÇÃO "Memórias das casas “AUSÊNCIA DE SAÚDE”.

                                 
                                     MEMÓRIAS DAS CASAS “AUSÊNCIA DE SAÚDE”
Caverna de primitivos

Sábios eram os gregos que possuíam uma escola e uma cultura multidisciplinar, e os padres jesuítas, que seguiram o seu exemplo.


Quanto a nós, principalmente os ocidentais, somos ignorantes em relação a muitas coisas, inclusive em assuntos de "natureza científica".


Portanto, não é ofensa para ninguém ignorar alguma coisa que não lhe diga respeito.

Mas em nome dessa relativo não conhecimento nos tornamos vulneráveis a muitas coisas cujos princípios desconhecemos por falta de interesse ou até porque, com base em nossa cultura e inteligência, não o admitimos.

                                                       “AUSÊNCIA DE SAÚDE”
Os perigos a que estamos expostos em nossas próprias casas se desconhecemos o terreno em que foi edificada ou se o engenheiro que a construiu não teve o cuidado de proceder a um exame geológico e radiestésico preliminar antes da construção.E aí ele nos informa sobre o perigo das radiações geotelúricas que provêm das profundezas do solo e que sobem e perpassam as dependências da casa rumo ao infinito. E nos ensina que, diante de qualquer desconforto que sintamos, como um "mal estar" ou "dor de cabeça", devemos investigar a causa com  instrumentos de radiestesia, mudarmos a posição de alguns móveis, como uma cama ou uma poltrona, pois eles podem estar "no caminho" de uma dessas radiações que perpassam o alicerce, o piso e o teto de nossa casa e que prejudicam tudo o que estiver à sua frente.

Cósmos

Outra coisa de que nos fala o referido escritor é a respeito da incidência nociva dos "Raios Cósmicos" a que estão sujeitas as pessoas que dormem ao relento. E nos diz que até os mendigos que dormem à noite nos bancos de praças ou nas calçadas deveriam ter o cuidado de proteger suas cabeças com um chapéu, um jornal ou coisa que o valha, contra esses raios que provêm do espaço sideral.


                                                    A MEMÓRIA DAS PAREDES


                      "Cada objeto pode levar sua história escrita invisívelmente ao seu redor".(Papus)

Nem que as paredes fossem esponjas! Estão empapadas,impregnadas de todas as manifestações de vida que presenciam,como testemunhos impassíveis na aparência. Nenhum calor humano lhes passa por alto, nenhum ruído, palavra, novidade, caráter, lágrima,suor, odor (seja de cozinha, seja de perfume), murmúrio amoroso ou grito de ódio escapa à sua recordação. Conservam as pegadas detodos os acontecimentos, de todas as cenas e espetáculos que presenciaram. As alegrias, os sofrimentos, os sentimentos e inclusive os pensamentos humanos criam, no interior de uma casa, um ambiente vibratório composto de inumeráveis microvibrações (tanto de ondas concretas como abstratas) que atravessam a decoração inerte daexistência cotidiana, deixando cicatrizes tanto mais profundas quantomais violento e reiterado tenha sido o impacto.Esta memória das paredes não se limita só a registrar e conservar imagens, impressões.


Na profundeza dos mistérios

Também é capaz, depois de um estranho processo de incorporação, de restituir as recordações acumuladas sob a forma de radiações que influirão - benéfica ou maleficamente,segundo a matéria prima da recordação nos subseqüentes habitantes da casa. É na perspectiva de uma tal acepção que devem ser
consideradas expressões do gênero "casa benéfica" ou "casa maléfica". Uma morada na qual só se tenham produzido acontecimentos feliz e exalará eflúvios benéficos que favorecerão a felicidade de seus ocupantes.

Pelo contrário, a herança do passado contagiará de infortúnios o presente, se as paredes recordarem, digamos, "o suicídio de tio Adalberto", ou "o longo calvário do avô, que morreu de câncer".Mas pode haver paredes amnésicas! O que seria sumamente tranqüilizador. Por desgraça, a reverberação do passado sobre o presente, que existe tanto no sentido próprio quanto no figurado, é particularmente visível, virulenta e constante no interior das casas. Há que admiti-lo, e, posto que o sabemos, só nos resta o recurso de utilizar os meios adequados para conseguir que a herança seja inofensiva.

.As paredes cumprem, de certo modo, a função de acumuladores das ondas transmitidas através das microvibrações do ambiente. Estes acumuladores realmente insólitos carregam-se e se descarregam mediante oscilações incessantes; são como inter cambiadores perpétuos. A demais, possuem uma particularidade absolutamente extraordinária: uma vez carregados, jamais se esgotam e pode memitir indefinidamente sua energia, sem se esgotar. Por conseguinte, a irradiação experimentada pelos habitantes, quer benéfica, quer maléfica, marcará definitivamente o habitat.


Nas alturas das colinas

Nem otempo nem o desgaste conseguirão, daí por diante, apagar esta qualidade. Quando se trata de um mal, o único modo de acabar com ele seria derrubar a "Casa por Completo", não deixar pedra sobre pedra. (Apesar de tudo, nada garante que cada pedra não tenha memória individual e que seja maléfica por si só e contagiosa). Mas derrubar as paredes para que percam a memória é, de certo modo, como decapitar um homem para que esqueça suas más recordações. Afortunadamente, há outros remédios, mais suaves, que podem ser utilizados comproveito, quando o que se pretende conseguir é uma neutralização temporária. Mais adiante veremos que classe de aparelhos estão em condiçõesde garantir proteção eficaz contra as ondas nocivas. Para começar,procuraremos esclarecer bem como se desenvolve o processo de impregnação das paredes por parte das ondas ambientais. Tomemos o exemplo mais característico: o de uma "casa de câncer",cuja insalubridade não se deve a nenhuma causa geológica, química,eletromagnética, telúrica ou cósmica, quer dizer, a nenhuma causa de origem natural procedente do solo ou do subsolo. Esta casa é sadia quanto a seus alicerces e sua construção em geral.


Paisagem e Casa

Qual é a origem do mal? A memória das paredes, evidentemente. Suponhamos que uma ou várias pessoas atacadas pelo "Câncer" tenham vivido nesta casa ou apartamento: suas paredes estarão impregnadas de ondas nocivas e estas se refletirão indefinidamente sobre todos os habitantes que a ocupem depois da mudança ou morte do enfermo. Estes comprimentos de onda são de amplitude muito fraca, mas muito fortes em densidade. Se o novo ocupante da casa goza de boa resistência física, o mais provável é que não se veja absolutamente incomodado; mas bastará que as células de seu organismo em conseqüência de uma depressão, fadiga ou simples resfriado tenham perturbado seu equilíbrio vibratório e seu comprimento de onda seja inferior ao das ondas maléficas refratadas pelas paredes, para que o dito ocupante torne-se vulnerável. Neste último caso, sua morfologia sofrerá interferência eletromagnética, que provocará um desequilíbrio oscilatório em sua vida celular. Se a pessoa em questão tem uma predisposição específica, está condenada sem remédio. "A casa de câncer terá cobrado nova vítima."


                                                                OS "SANTUÁRIOS"


"Quanto menor é a inteligência de um homem, menos mistério tem a existência para ele, pois todas as coisas lhe parecem levar em si mesmas sua explicação."(Schopenhauer)



                                       Como evitar o hábito do invisível!

O problema não é de conforto, mas de segurança. Para comer, para fazer amor, e, sobretudo, para dormir, se necessita de um refúgio. Do contrário aparece a inquietude, a má digestão, a ansiedade, o pesadelo, enfim, rompe o inimigo invisível que triunfa sem lutar. Para evitar estes perigos, nossos antepassados pré-históricos buscavam refúgio nas cavernas. Hoje, mesmo os vagabundos preferem o arco de uma ponte, a entrada do metrô ou o portal de um edifício.

E os mais deserdados, que se contentam com um banco de jardim, por nada no mundo se esquecem de cobrir a cabeça, antes desconciliar o sono.O homem, impelido pelo instinto de conservação, necessita de um refúgio para a noite. O nômade ergue sua tenda e o sedentário recolhe-se debaixo de seu teto; mas não o fazem para se proteger do vento ou dos animais, mas para evitar o hálito do invisível, os fluxo decifráveis que pulam pela imensidão noturna, os fogos cruzados da terra e do céu.

Não desejam permanecer nus e desarmados na terra de ninguém da morte anônima. Naturalmente não cairei na ridícula pretensão de concluir que todo aquele que dorme sob o céu aberto está condenado à morte. Só o que afirmo é que todo mundo tem interesse em evitar semelhante experiência porque, mesmo que as conseqüências não sejam mortais, são sempre (e apesar de nossa ignorância temporária) desagradáveis. Assim, pois, enfrentar sem proteção os perigos de uma noite ao ar livre - quer com a desculpa de práticas desportivas, higiênicas ou naturistas, quer por esnobismo ou simples negligência não deve ser considerado mais que uma atitude absurda e perigosa. Eu o fiz em minha juventude, por necessidade, algumas vezes "céu aberto".



                                                                     Formas

As causas que podem provocar mal-estar, doença ou infortúnio nos ocupantes de uma residência qualquer são sete:

1.Alicerce: casa edificada sobre um terreno impermeável; sobre uma corrente de água subterrânea ou uma jazida natural, uma falha geológica ou uma cavidade fechada; num local vulnerável às infiltrações elétricas ou infestado (por qualquer causa) por ondas nocivas.

2.Ondas de forma: são, por si sós, responsáveis.

3.Ionização possível do ar, por uma ou outra razão.

4.Os materiais de que está feita a casa (os móveis e demais objetos que abriga), maléficos por natureza.

5. A casa, em sua totalidade ou só em parte, sofreu uma Maldição ou uma proibição (neste último caso, trata-se do curioso mistério do"santuário")

6.A memória das paredes, o mau hálito do passado envenenam a atmosfera do presente.

7. A má sorte, ou o mau olhado de um ou vários moradores acabam impregnando a decoração e o ambiente, que passam a emitir ondas maléficas: reflexos, ecos, contra golpes, carambolas de um bilhar detestável que moradia e moradores intercambiam indefinidamente com ondas cuja maledicência aumenta em cadeia.







Consultoria e Projetos 
Arquitetura e Biologia da Construção
"Princípios da arquitetura saudável e biológica em projetos"

Welton Santos
espec. arquiteto e biólogo da construção
São Paulo - SP - Brasil